COSTURANDO A PREVENÇÃO

Projeto da Seprev vai incentivar empreendedorismo em comunidades carentes de Maceió

A ideia é capacitar os alunos para atuarem na indústria da confecção

quinta, 12 de agosto de 2021 às 15h55

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Texto de Everton Dimoni

Fotos de Victor Lopes

Uma iniciativa da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) vai incentivar o empreendedorismo e a geração de renda em comunidades carentes de Maceió. O projeto Costurando a Prevenção ofertará o curso de costureiro industrial e será efetivado em parceria com o SENAI/AL e o Sindicato das Indústrias do Vestuário, da Confecção de Roupas Íntimas e da Fabricação de Bijuterias e de Joalheria do Estado de Alagoas (Sindivest/AL).

A reunião para a viabilização do projeto aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), na Casa da Indústria, e contou com a presença da equipe da Superintendência de Prevenção à Violência e Promoção da Cidadania e do presidente do Sindivest/AL, Francisco Acioli. O sindicato irá disponibilizar todo o maquinário para o curso, incluindo as máquinas de costura industriais, e os professores do SENAI/AL serão os responsáveis pela construção pedagógica e ministração das aulas.

Segundo a supervisora de Prevenção, Promoção e Reintegração da Seprev, Josse Leah de Oliveira, o curso terá duração de três meses e as turmas serão divididas em três turnos (manhã, tarde e noite), com vinte participantes em cada.

“A proposta é capacitar os alunos para atuarem na indústria da confecção, iniciando nos territórios prioritários atendidos pela Seprev em Maceió, como Jacintinho, Benedito Bentes, Tabuleiro do Martins, Clima Bom e Vergel do Lago. Mas estamos vendo a possibilidade de levar o curso também para os municípios do interior”, afirmou.

A captação do público acontecerá por meio das bases comunitárias com o intuito de beneficiar diretamente moradores das comunidades carentes. Para garantir a efetividade da proposta, será realizado um mapeamento dos bairros, observando o que a população local é capaz de absorver da costura.

“A ideia é capacitar os alunos para produzir aquilo que a comunidade irá absorver. Dessa forma, eles poderão dar continuidade à produção após o curso e gerar sua própria receita de forma independente. Com isso buscamos levar dignidade à população através do trabalho e, consequentemente, prevenir a violência em locais de maior vulnerabilidade social”, disse Josse Leah. 

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