Informações sobre acolhimento para dependentes químicos chegam a mais de 1 milhão de pessoas

Parceria entre Sepaz e Casal garante uma frase informativa sobre os Anjos da Paz em 400 mil faturas de água

quarta, 16 de abril de 2014 às 00h00

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Ascom Sepaz
 
Mais de um milhão de pessoas, em 76 municípios, estão recebendo em suas casas informações sobre como obter acolhimento para dependentes químicos, por meio de uma frase nas faturas de água emitidas pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).

A ação ocorre devido a uma parceria entre a Companhia e a Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz), coordenadora do projeto Acolhe Alagoas, que oferece acolhimento gratuito e voluntário para dependentes químicos que queiram retomar o controle de suas vidas.

Durante todo o mês de abril, cerca de 400 mil faturas de água estão sendo emitidas com a frase: “Se você conhece algum dependente químico que precisa de ajuda, ligue para os Anjos da Paz: 0800 280 9390 ou (82) 3315-1913”. Considerando a média de moradores por cada residência com ligação ativa de água, o total de pessoas que recebem a informação passa de um milhão.

“Muita gente do interior do Estado, principalmente, ainda não sabe da existência do Acolhe Alagoas nem que ele é gratuito. Com essa divulgação por meio das faturas da Casal, estamos chegando a locais onde até então não conseguimos”, comentou o secretário de Estado da Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior.

É o caso da professora Poliana Barbosa, de Monteirópolis, que não sabia da existência do serviço de acolhimento. “Já tivemos aqui o caso de um vizinho, que precisou de tratamento, e ele foi levado para Maceió, mas não sabíamos dos Anjos da Paz”, disse. “Mas agora já recebi a fatura da Casal, vi a frase e anotei aqui os números de contato dos Anjos, para caso de uma necessidade futura”, informou a professora.

De acordo com pesquisas, 1% da população brasileira está no uso do crack. “Oferecer oportunidades de acolhimento para as pessoas que estão nessa dependência é também uma forma de ajudar a reduzir os índices de violência em Alagoas”, frisou o titular da Sepaz, Adalberon Sá Júnior.


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