Curso sobre dependência química mobiliza mais de 300 profissionais e estudantes
Capacitação promovida pela Secretaria da Paz discutiu medidas de recuperação e importância do apoio da família
sábado, 31 de maio de 2014 às 00h00
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Ascom Sepaz
Conseqüências biológicas e sociais da dependência química, modalidades de tratamento, codependência, orientação familiar e políticas públicas na área foram os principais assuntos discutidos durante o curso sobre dependência química, promovido neste sábado (31) pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz).
Realizado no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, a iniciativa, que faz parte das ações do Alagoas Tem Pressa, reuniu mais de 300 interessados, entre estudantes e profissionais de Serviço Social, Psicologia, Enfermagem e Terapia Ocupacional, Direito, entre outras especialidades.
“Queremos provocar a formação de profissionais com um olhar diferenciado para atuar na área de dependência química, pois sabemos que este é o mal do século. Precisamos estar preparados e saber como agir diante do problema. Alagoas tem uma proposta para enfrentar essa situação de cabeça erguida, e não com medos nem preconceitos”, afirmou o secretário de Estado da Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior, na abertura do curso.
Na ocasião, ele também fez referência à inauguração do Centro de Acolhimento do Sertão, em Delmiro Gouveia, que ocorrerá neste domingo (1˚), a partir das 9h. Na segunda-feira (2), já haverá atendimento normal ao público, das 8h às 17h.
Ainda durante o curso, o superintendente de Políticas sobre Drogas da Sepaz, Luan Gama, explicou as origens históricas do consumo de diversas drogas, citou algumas consequências biológicas e sociais e como o problema é tratado em outros países.
Para a assistente social Elaine Silva, que estuda especialização na área de dependência química, a capacitação foi uma oportunidade para aprender mais sobre o tema. “O que eu adquirir aqui vai servir para a minha qualificação e o aprimoramento do meu trabalho”, citou.
A enfermeira Vânia Mary, que trabalha com atenção básica à saúde, também viu no curso uma ocasião para melhorar o aprendizado sobre o assunto. “No trabalho nós falamos muito sobre cultura de paz, e para isso é preciso saber como orientar as pessoas sobre os malefícios das drogas”, frisou.
Entre os palestrantes do curso, também estavam o psicólogo Paulo Firmino, especialista em dependência química pela USP, o psicólogo Danilo Delajustina, a psicóloga Joelma Nunes e a enfermeira Ana Daniela.
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