Acolhidas participam de gincana nesta quarta e quinta-feira
Atividade promove o resgate dos valores morais e éticos e colabora na socialização e aprendizagem
quarta, 05 de novembro de 2014 às 00h00
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Ascom Sepaz
As mulheres que recebem acompanhamento para se recuperar da dependência química terão dois dias de atividades lúdicas. A Secretaria de Estado da Promoção da PAZ (Sepaz) e o Cenfap (Centro de Educação Profissional e Superior Santa Madalena) promovem, nesta quarta (5) e quinta-feira (6), a I Gincana Integra Acolhe Alagoas (GIAL), que tem como objetivo principal a interação entre as acolhidas do Projeto Acolhe Alagoas e o resgate de valores morais e éticos.
As atividades de esporterapia serão realizadas durante a gincana, além de brincadeiras de rua, exercícios de raciocínio lógico, soletrando, e atividades em grupo para que elas tenham ainda, um momento motivacional, de socialização e aprendizagem. Essas atividades ajudam a recuperar a memória e na diminuição da letargia, que é muito comum entre elas.
A gincana começa nesta quarta-feira (5), às 14h, na comunidade Kerygma, na cidade de Craíbas. Na quinta-feira (6), às 8h, será realizada na Casa Betânia, no Tabuleiro do Martíns, e às 14h, no Projeto Sarar, em Rio Largo.
O desenvolvimento da I Gincana Integra Acolhe Alagoas - GIAL, além de instigar o bom relacionamento, estará também motivando as acolhidas a uma participação mais ativa das atividades da comunidade acolhedora, da qual já fazem parte. Além de propor as acolhidas desafios que levem a perceberem situações através do raciocínio, das atitudes e da reação, e assim possam estabelecer relações de sabedoria, respeito, amor e paz.
O educador físico Gilvan Moreira, que é um dos coordenadores da gincana, afirma que, entre elas, a interação é um momento muito importante, pois ajuda a resgatar a autoestima de cada acolhida. “Essa gincana tem uma importância muito grande porque é nesse momento onde percebemos que elas precisam interagir e acabam descobrindo as dificuldades e fraquezas uma da outra, e observam que não estão sós, sentem que existem outras pessoas que também podem ajudá-las a se superar”, contou.