Governo de AL assina novos contratos com comunidades acolhedoras de dependentes químicos
Ao todo, são 750 vagas ofertadas de forma gratuita para tratamento da dependência química
O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), assinou, nesta sexta-feira (26), contratos com 35 comunidades acolhedoras credenciadas à Rede Acolhe para dar continuidade ao serviço de acolhimento e recuperação de dependentes químicos.
Ao todo, serão ofertadas pelo Estado 750 vagas em 35 comunidades terapêuticas da capital e do interior do estado para o atendimento a pessoas com transtornos decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade social. As vagas contemplam homens, mulheres e adolescentes a partir dos 12 anos de idades que tenham desejo de superar esta situação.
A titular da Seprev, Esvalda Bitencourt, explica que a renovação do termo de colaboração com as comunidades terapêuticas representa uma grande vitória para os dependentes químicos de Alagoas que desejam a recuperação. Ela ressalta que este ano mais duas instituições foram incluídas e passam a contribuir com a Rede Acolhe nesse trabalho.
“Com as comunidades nós temos como encaminhar os dependentes químicos que chegam em um dos nossos centros ou através do programa Anjos da Paz. Lá, o dependente passa por um tratamento de excelência com acompanhamento psicossocial, espiritualidade, esporte, cultura, todos os meios para elevar sua autoestima e conduzi-lo a dias melhores. Tudo isso com o apoio do Governo de Alagoas”, afirmou.
Para o presidente da comunidade arapiraquence Caminho da Paz, Aparecido Soares, o ingresso na Rede Acolhe marca o fortalecimento do trabalho desenvolvido no município. “A dependência química é uma luta diária e nossa meta é resgatar essas vidas completamente, possibilitando seu retorno à sociedade e ao seio familiar de forma plena. Com a assinatura de hoje demos o primeiro passo para cumprir a nossa missão”, disse.
Os contratos firmados nesta sexta-feira têm validade de um ano e as vagas serão financiadas através do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). Para receber os recursos, as entidades terapêuticas deverão seguir os critérios exigidos pelo edital de credenciamento, lançado em 2020.
O controle das vagas e dos recursos acontece por meio do registro biométrico dos acolhidos, uma inovação implantada por Alagoas que hoje é referência para o país.